Foto de 1957, no casamento de meus pais. Da esquerda para a direita vemos entre tantos, o Tio Carlos Alberto Ganzo Fernandez, Tio Juancito (Juan Ganzo Fernandez Filho), minha querida avó Albertina Saikowska de Ganzo Fernandez, Florinda Ganzo (Negra), Vô Juan Carlos Ganzo Fernandez, minha mãe Clorinda Ganzo Pereira, meu avô por parte de pai, o amado vô Merico (Argemiro Afonso Pereira), meu pai Dalby Verani Pereira, minha outra saudosa e adorada vó, Lucinda Cascaes Verani, o tio Dalcy Verani pereira, Tia Adelaide Cascaes, Tia Sirley Pereira Bez, Tio Ivo Bez, Tio Ramirez Ganzo fernandez e Norberto Hill.
Mais um dia de chuva. Mais um daqueles dias que dá vontade de ficar o dia inteiro na cama. Mas... música tocando, músicas lindas, lentas... e vem a nostalgia. Aquelas lembranças que, de tão boas, insistem em se manter fortes na nossa memória. Passado e presente se misturam... afinal, é com estes acontecimentos que construimos o nosso futuro.E aqui fico eu, viajando ao passado em meus pensamentos e revendo aquelas pessoas que nos precederam e nos ensinaram a razão de viver. Mesmo aqueles que não conhecemos... parentes, amigos, conhecidos... de certa forma todos contribuiram e continuam a contribuir para a formação de nossas qualidades. Nossas e de nossos filhos. Eles irão dar continuidade a esta linda história dos imigrantes de Lanzarote.
O tempo voa... em breve não estaremos mais aqui também! A vida é linda, mas precisa ser bem vivida. Respeito, perdão, amor... são palavras chaves neste intrigado jogo da vida. De nada nos serve viver sem prazer, sem amor, sem respeito... sem perdoar!!! Muitas vezes, descobrimos que aquelas histórias contadas sobre erros de alguns no passado, imperdoáveis ao longo da vida, não era lá isso tudo. Foram interpretações errôneas de atos honestos e bem intencionados.
Comigo aconteceu o mesmo... desliguei-me completamente de parte da família de minha esposa.
Pedi perdão anos depois... mesmo que ao meu ver, eu tenha sido correto em minhas afirmações, mas não me foi dado o perdão. Sabe, sinto muito por minha esposa e por meus filhos que não puderam mais conviver com a alegria que havia naqueles encontros da família. Éramos muito amigos... mas fazer o quê? O tempo se encarregará de corrigir os erros de alguns... ou esquecê-los.
Perguntei aos meus pais sobre certas intrigas na família Ganzo e descobri que, como citei anteriormente, má interpretações geraram certos desconfortos entre os familiares no passado.
Crescemos ouvindo estes erros, como verdades absolutas... e não são!!!
A quem tenha sido prejudicado por estes falsos julgamentos, peço que perdoe aqueles que o julgaram mal. Assim, poderemos ter a harmonia de que necessitamos para caminharmos juntos como uma verdadeira família.
Um grande abraço a todos e FELIZ PÁSCOA!
Um comentário:
Maurício:
Estou fazendo uma matéria sobre o Saint-Exupéry. Uma das minhas fontes citou a família Ganzo. Sabe de algum parente da época que tenha tido contato com o Exupéry? Tem alguma história interessante pra contar? Eu não lembro exatamente como surgiu a sua família na entrevista, mas talvez você possa me esclarecer.
Também aceito sugestões de fontes, pessoas para entrevistar.
Peço que entre em contato comigo o mais breve possível, pois tenho de entregar a matéria no domingo,15 de abril.
Meu email é: rodrigotonetti@hotmail.com
Mesmo que não possa ajudar, peço ao menos que responda o email pra eu saber que você leu esta mensagem.
Grato,
Rodrigo Tonetti
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