31 agosto 2008

Desvendando a Árvore Genealógica - Juan Edson Ganzo Fernandez


Juan Edson Ganzo Fernandez nasceu em 12 de novembro de 1899, no Uruguay. Casou-se com Isaura Godofin e tiveram 3 filhos... Mahlon Loomis Ganzo Fernandez (19/9/1925), Graham Bell Ganzo Fernandez (4/8/1927) e Lótus Ganzo Fernandez (3/9/1928).
Mahlon casou com Ignes Toulois e tiveram 2 filhas, Eliana e Edna.
Graham Bell casou-se com Ivan Cidade do Amaral e tiveram 3 filhos... Fernando Antônio, Denis Fernando e Isabelita Maria Amaral Ganzo Fernandez.
Lótus casou-se co Brasil Leite Barcellos e tiveram 4 filhos... Regina Maris, Stella Maris, Brasil e João Francisco Ganzo Fernandez Barcellos.

30 agosto 2008

Desvendando a Árvore Genealógica - Juan Carlos Ganzo Fernandez


Juan Carlos Ganzo Fernandez, nasceu, segundo sua certidão de nascimento, em 5 de fevereiro de 1892. É engraçado, pois sempre comemorou-se o seu aniversário dia 3 de fevereiro...
Juan Carlos primeiramente casou-se com Corina. Deste casamento, teve uma filha, Francy Ganzo Fernandez (25/9/1924). Francy primeiramente casou-se com Jorge Henrique Weickert (21/4/1914) e com ele teve dois filhos... Luiza Maria Ganzo Weikert e Jorge Carlos Ganzo Weickert. Luiza caso com Raul Caldas Filho e tiveram 3 filhos... Ricardo, Corina e Maria Luiza.
Jorge Carlos casou-se com Alyson Elizabeth Rosalind Steele e tiveram três filhos... Jessyca , Lizzy Claire e John Paul.
Juan Carlos Ganzo se separou de Corina ainda muito cedo, e se apaixonou por Albertina Saikowska, uma garota jovem, de origem russa, bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Juntaram-se, e em Florianópolis vieram morar. Desta união, nasceram Clorinda Ganzo Fernandez (8/2/1932) e Carlos Alberto Ganzo Fernandez.
Oficializaram a união apenas em 1963, após o falecimento de sua 1ª esposa, Corina.
Sua filha, Clorinda Ganzo, casou-se com Dalby Verani Pereira e desta união, nasceram 6 filhos... Carlos Dalby, Ricardo, Roberto, Marcelo, Marcos e Maurício Ganzo Pereira.
Carlos Alberto Ganzo Fernandez casou-se com Carlota da Costa e desta união, nasceram 3 filhos... Adriana, João Alberto e Carlos Eduardo da Costa Ganzo Fernandez.

Juan Carlos Faleceu em 24 de julho de 1982, aos 90 anos em Florianópolis.


Obs. Foto menor, família Ganzo Pereira.Foto de fevereiro de 1973. Juan Carlos Ganzo Fernandez e seus filhos, Francy, Clorinda e Carlos Alberto. Da esquerda para a direita: Carlota da Costa, Carlos Alberto, Juan Carlos, Jorge Carlos, Francy, Clorinda e Ricardo Ganzo Pereira. As crianças da esquerda pra direita: Carlos Eduardo, João Alberto, Adriana da Costa Ganzo Fernandez e Maurício Ganzo Pereira. As outras duas crianças não identifiquei.

28 agosto 2008

Desvendando a Árvore Genealógica - Juan Ganzo Fernandez


Juan Pedro Guilhermo Maria de los Remédios Tomás de Ganzo y Fernandéz, nasceu em Yaiza, na ilha de Lanzarote, Canárias, em 8 de outubro de 1872.
Com aproximadamente 15 anos, junto à seu irmão Ángel, mudou-se para o Uruguay, apenas com uma carta de recomendação à uma família Canária que já morava neste país.
Trabalhou na companhia telefônica uruguaia como técnico e com sua inteligência e perspicácia, foi se instruindo cada vez mais com aquela tecnologia nova (telefone). Ainda jovem, fundou sua primeira empresa de comunicação, expandindo-a até cidades do Brasil, efetuando assim, a primeira ligação internacional do Brasil - Uruguay.
Casou-se com Clorinda Garicochea, e deste casamento, gerou 7 filhos... Juan Carlos Ganzo Fernandez (03/02/1892), Juan Edson (12/11/1899), Berta (13/8/1906), Franklin (13/8/1906), Diamela, Mario Rádium e Efrain.
Além dos filhos deste casamento, Juan teve outros, que foram devidamente registrados como seus. São eles: Serafin Ramirez e Manuel.
Após seu divórcio de Clorinda, Juan Ganzo casou-se com Florinda Di Mônaco e teve dois filhos, Margot Margarita Ganzo Fernandez (13/1/1933) e Juan Ganzo Fernandez Filho (Juancito)(25/3/1940).
Em 1927, já tendo vendido a sua Companhia Telefônica Riograndense, recebeu o convite do então governador do estado de Santa Catarina, Adolfo Konder, para instalar por aqui uma nova Companhia telefônica. Convite aceito, despachou primeiramente para a capital de SC, Florianópolis, seu filho mais velho, Juan Carlos, para iniciar a dita empresa.
Em 1927 estava fundada a Companhia Telefônica Catarinense, CTC.
Após anos de bons serviços, em 1968, a CTC foi encampada pelo governo estadual e federal, tornando-se uma empresa pública. Era o fim de um grande empreendimento, fruto da mente brilhante e empreendedora de Juan Ganzo Fernandez.
Se serve de consolo, Juan ganzo Fernandez não teve o desprazer de assistir ao roubo de sua Companhia. Ele faleceu em 4/4/1957 em Florianópolis, SC.

27 agosto 2008

Desvendando a Árvore Genealógica - Virginia Ganzo Fernandez


Virginia Ganzo Fernandez foi a única filha mulher de José Tomás de Ganzo y Fernandez e de Margarita Borges Fernandez.
Casou-se com Pedro Duque, que trabalhava na companhia telefônica com Juan Ganzo Fernandez.
O casal teve ao menos 10 filhos... Saul Carlos (1901), Flor de Maria (12/7/1907), Ángel, Moisés, Eva, Maria Ester, Adán, Tereza, Pedro Manoel e Rubem.
Não descobri ainda o paradeiro da maioria destes tios avós... mas, de alguns deles, não só encontrei os descendentes, como já estou a fazer amizades... Os descendentes de Saul Carlos, Flor de Maria e Rubem Ganzo.
Há alguns meses, consegui localizar os descendentes de Rubem Ganzo Duque, que estavam afastados de seus primos há mais de 40 anos.

26 agosto 2008

Desvendando a Árvore Genealógica - José Ganzo Fernandez


José Fernandez, foi provavelmente o filho mais velho de Margarita Borges Fernandez e José Tomás de Ganzo. Nasceu em 1869 também provavelmente em Yaiza, na ilha de Lanzarote, nas Canárias... arquipélago espanhol.
Enquanto Ángel e Juan Ganzo, aos 16 e 15 anos se dirigiam à América do Sul, rumo ao Uruguay, José e Virgínia, tratavam de fazer os preparativos para o momento deles também partirem rumo ao novo mundo... cheios de esperança por uma vida melhor.
Casou-se com Manuela Duque de Saavedra e tiveram 4 filhos... José Pedro Ganzo Duque, Néstor, Elbia e Margarita. Já entre estes parentes não tenho dados para colocar aqui. Falta nomes completos e datas para esclarecer. Mas de uma coisa é certa... alguns deles estão na foto antiga da família Ganzo.

24 agosto 2008

Desvendando a Árvore Genealógica - Ángel Juan Tomás de Ganzo Fernandez


26 de janeiro de 1971 Ángel Juan Tomás de Ganzo Fernández, nasce em Yaiza, Lanzarote (arquipélago das Canarias).
Em 25 de dezembro de 1893 aos 22 anos casa-se na paróquia Nuestra Sra. del Carmen (bairro Cordon, Montevideo), com María Paula Dominga Bugna Raggio. Livro de matrimônios Nª 10 - Folha 366 - Nª 1108.
Em 13 de setembro de 1923, O 'Diario del Plata' comenta a inauguração do Edifício Palacio Ganzo propriedade do Sr. Ángel Ganzo, reconhecido comerciante, dono da casa Ganzo & Cia. que trabalha no ramo de Luz elétrica e Anexos, localizada na rua 25 de Mayo próximo a Juncal (Montevideo).
Faleceu em 1941.
Ángel e Maria Paula tiveram 6 filhos:Maria Virgínia Ganzo Bugna (13/11/1894), Ángel Juan Ganzo Bugna (1/5/1896), Juan Baldomero Ganzo Bugna (28/2/1898), Margarita Victória ganzo Bugna (21/9/1900), Alberto Ganzo Bugna(4/1/1903) e Victória Juana Elizabeth Ganzo Bugna (24/3/1906).

20 agosto 2008

Desvendando a Árvore Genealógica - Margarita Fernandez

Sabe aquela foto... aquela... antiga, da qual eu nunca tinha visto, que me foi enviada lá do Uruguay pelo nosso recém descoberto primo, Rodolfo Bia Ganzo... aquela... com todos os membros da família lá pelos anos de 1906? Pois então... foi a partir dela que se originou todo o estudo e a tentativa de reunir os nomes dos integrantes da família Ganzo. Nela, descobri que meu bisavô não era filho único... não... havia uma família enorme e linda ao seu redor!
Os anos se passaram... praticamente todos daquela foto já faleceram... já há muito tempo se separaram... agruras da vida, precisaram se separar...
Seus filhos, netos e bisnetos continuaram sua saga... levaram adiante a disposição para a vida, a vontade de vencer, a simpatia e a emoção dos Ganzo, originários das Canárias... Espanhóis.
Agora, cabe-nos aproximar novamente nossos parentes... encher de alegria e saudade nossos corações. Fazer valer a pena cada segundo vivido... honrar a família... orgulharmo-nos de nosso passado.
Então meus amigos... passo agora a destrinchar nossa àrvore, dar nomes, se possível... dizer seus paradeiros...

Margarita Fernandez


Matriarca dos Ganzo, casou-se aos 16 anos de idade com José Tomás de Ganzo y Pacheco, em 1866 no povoado de Yaiza, na ilha de Lanzarote, nas Canárias. Teve 4 filhos, José, Ángel, Juan e Virgínia.
Seu marido, José Tomás, veio a falecer ainda muito jovem, deixando-a responsável pelo sustento de sua família.
Trabalhou com afinco, numa criação, hoje pouco usual... criação de cochinillas, que são insetos que se procriam em plantas da família dos cactos. Deste inseto, faz-se até hoje, corantes naturais para a indústria cosmética e textil. Porém, com a descoberta dos corantes artificiais, aquela que era a única forma de sustento viável para sua família, numa ilha de solo vulcânico, passou a não satisfazer mais. Quando a situação se tornou desesperadora, enviou dois de seus filhos, Ángel e Juan para o Uruguay, apenas com uma carta de recomendação a alguma família canária já fincada em solo oriental.
Seus filhos juntaram dinheiro por algum tempo, e quando conseguiram o montante necessário, trouxeram-na junto com seus outros dois filhos, José e Virgínia.
Quando mudou-se para o Uruguay, ainda muito pobre, provavelmente, aventurou-se na fabricação de doces e da venda à domicílio. Como era uma grande cozinheira, prosperou e tão logo foi possível, abriu sua confeitaria, que viria a ser uma das melhores de Florida, no Uruguay.
Com a mudança de Juan Ganzo para o Brasil, mais precisamente para Rio Grande, no RGS, Margarita continuou no ramo das docerias, abrindo uma confeitaria nesta cidade.
Não tenho mais dados sobre ela...

11 agosto 2008

Carta de Diamela Ganzo Fernandez aos irmãos

Diamela Ganzo Fernandez



Dia desses, me peguei relendo cartas enviadas por parentes que estavam entre os pertences de minha avó Albertina. Entre algumas cartas de Diamela Ganzo Fernandez, filha do Cel. Ganzo, há esta que passarei a transcrever um pequeno trecho.
A carta era sempre endereçada ao irmão, meu avô, Juan Carlos, mas era dirigida a todos os irmãos que viviam aqui por Florianópolis. Diamela morou sempre em Porto Alegre, RS.



Porto Alegre, 21 de novembro de 1968


Chegou tua carta Edison e outra muito noticiosa da Nêna.
Sentimos não ter participado da farra de teu aniversário, mas podes estar certo que espiritualmente desde o dia 1º de novembro nosso pensamento não se apartou de ti.
...
...Parabéns para quem idealizou aquele
boletim biográfico
com telefone e construção de linhas telefonicas para a feira de Blumenau.
Foi uma magnífica lembrança homenagear o nosso amado e inteligente pae.
Bem que ele merece que enquanto um de nós existir o façamos lembrar de todos quanto tiveram o previlegio de conhece-lo e privar com ele.
Aquela simpatia, aquela maneira franca de dar-se em ideias, aquella gargalhada contagiante que nós nunca mais escutaremos, quanta saudade deixou!

Ele realmente deu tudo quanto possuia, trabalhou com heroísmo até morrer.

Amado pae, bemdito sejas!

Parece que estou a vel-os, Ele fazendo a barba no quartinho cuja janela dava para a Magnolia, eu a comê-lo com os olhos e mamãe sevando-lhe os mattes até a hora que ele beijando nos partia para a Telefonica.
Vocês se lembram quando mamãe esquecia de servir o João Perdomo, a cara de miseravel que ele fazia ao exclamar

_Pobre huerfano!

Tudo está presente na minha memoria e espero que na de vocês tambem e que essas lembranças tão docês mantenham sempre viva a nossa amizade, o nosso amor uns pelos outros cujo verdadeiro patrimonio ninguem nos pode tirar.

Beijos e abraços a todos.

Diamela

01 agosto 2008

Aparício Saravia e Juan Ganzo Fernandez

Aparicio Saravia


Estimado primo Mauricio, espero que todos Uds estén bien. Te escribo para comentarte que haciendo uso de la nueva opción de búsqueda de Google (en libros digitalizados pertenecientes a bibliotecas) encontré un par de ellos que hacían alusión a Juan Ganzo Fernandez y decidí buscarlos en casas de libros usados aquí en Montevideo.
Uno de ellos es 'Vida de Aparicio Saravia' de José Monegal editado el 23 de Julio de 1942 en los Talleres Gráficos de A. Monteverde y Cia. del que se reimpimieron varias ediciones posteriormente. Es así que tuve la suerte de encontrar una copia de la edición original. de la que te hago llegar el escañado de su tapa y las dos páginas del mismo que hacen alusión a Juan. Futuramente si llego a conseguir otra copia la compro y te la envió de regalo (pero calculo que voy a precisar un tiempo para esto último).
Les mando como siempre los mejores deseos de todos nosotros, para todos Uds. y seguimos en contacto.
Rodolfo.


Aparício Saraiva
(Cerro Largo, Uruguai 16 de agosto de 1856Carovi, Brasil 10 de setembro de 1904) foi um político, militar e caudilho do Partido Blanco do Uruguai.
Foi o quarto filho sobre treze havidos pelo matrimonio brasileiro conformado por Francisco
Saraiva e Propicia Da Rosa (seu sobrenome se castelhanizou como Saravia). Seu pai, Francisco Saraiva, que havia lutado na Guerra dos Farrapos, emigrou para o Uruguai em busca de melhores dias, e lá enriqueceu, tornando-se uma das maiores fortunas daquele país da época.
Com seu irmão brasileiro Gumercindo Saraiva notabilizou-se nos confrontos da Revolução Federalista no sul do Brasil.

Trecho do livro "Vida de Aparício Saravia" de José Monegal


"Una tarde, Juan Ganzo Fernández que, depués en 1904, fué uno de sus comandantes, entró en su casa de visita.
Este caballero había se radicado en Melo com el fin de instalar la primer red telefónica de la ciudad.
Aparicio estaba solo en ese momento.
Sobre una mesita había varios naipes.
El caldillo hizo sentar al señor Ganzo Fernandez y le dijo:
_Casualmente me agarra solo. Podemos echar una partidita.
Aceptó complacido el distinguido visitante.
Aparicio empezó a barajar.
Pasaron las horas.
Era noche ya cuando decidieron suspender el juego.Saravia había ganado en toda la línea.
Entonces, Ganzo Fernández en vía de despedirse, le dijo:
_Ha tenido buena suerte general.
_¿Suerte? No amigo. Le he ganado trampeándole.
Mire: yo esperaba esta ocasión para enseñarle a Vd. lo que se puede hacer jugando con ventaja. Y, si no, convénzase.
Aparício agarró un mazo. Y, talló al monte. Y con otro carteó un solo. Y con otro un truco.
El hombre de la Empresa Telefónica contemplaba suspendido la magia. Las cartas surgían al llamado de quien las manejaba.
Aparicio reía.
_¿Ve amigo? Cada mazo tiene su secreto y yo los se todos. No vaya a creer que soy un brujo. Otros he encontrado que me han sobrado lejos. Lo que yo he hecho con Vd. hoy _ y le repito que buscaba esta ocasión hace tiempo_, es lo que hacen con Vd. en el clube. Per allí lo pelan. Y yo ni siquiera le he cobrado un vintén por la lección.
No, amigo Ganzo Fernandez: un hombre de trabajo no puede ni debe jugar. Porque lo que Vd. gana con sacrificio de día, ellos se le quitan, sin estirarse, de noche.Vd. sabe de la trampa de los hilos pero no la de los naipes. Deje el juego amigo.
Nunca más jugó el señor Ganzo Fernández.
Este privilegio de las manos de Aparicio venía de lejos. Don Chico lo tuvo y bastante se valió de él.
El Caudillo solo se servía para enseñanzas como la que hemos descrito, o para chancearse de sus adversarios depués de caldearlos un poco.
Nos contaba su sobrinho Mariano que, en realidad, Aparicio hubiera podido ser un insigne hombre de carpeta, un tahur de más de la marca.
Era calculador y frío. Y hábil.
Al solo era casi imbatible.
Mas, en ningún juego, jamás ganó dinero.
Lo naipes eran su solaz.
Depués de sus partidas, cuando el vaivén de la plata había encendido la pasión del sensual orejeo, la angustia del desquite o el goce de ganar, él devolvía el logro de la victoria."