28 setembro 2006

Juan Carlos Ganzo Fernandez



Foto tirada em 1969 no pátio da casa de meu vô Juan Carlos Ganzo Fernandez. Aparecem aqui minhas tias Francy, Carlota, meus primos Adriana e João Alberto, vô Juan Carlos, vó Albertina, meu pai Dalby Verani Pereira, minha mãe Clorinda e meus irmãos, Dalby, Ricardo, Marcelo, Marquinhos e Eu!

24 de julho de 1982... passava das 3 da tarde... minha mãe havia ido na casa do Sr. Odilon Silva pegar algo... meu pai e eu ficamos no carro aguardando aquela breve visita. Quando minha mãe retornou ao carro sua aparência era de espanto... haviam dados os pêsames a ela! Foi ali, inesperadamente que ela soube da morte de seu pai.
Lembro-me como se fosse hoje... a primeira palavra que me veio foi: descansou coitadinho!
Engraçado, naquele momento foi como uma sensação de alívio, afinal sabíamos o tanto que meu vô vinha sofrendo... mas depois... meu Deus... como chorei! Me veio todas as lembranças... boas lembranças!

Convivi com meu avô durante 15 anos, mas digo, foram anos que durarão para sempre. Aquele avô era muito especial. Tratáva-nos como filhos... ou mais do que isso, se é possível... não há qualquer vestígio de eventos desagradáveis na presença dele... nossa... éramos seus filhos caçulas... eu? Eu era um neném... ele me dava carinhos e mais carinhos... contava histórias, fábulas, com aquele seu sotaque espanhol... brincava... mesmo idoso e doente, tentava nos oferecer o seu maior bem... seu amor irredutível e apaixonante!

Este homem, me carregou no colo com o mesmo carinho a que carreguei meus filhos... foi um pai a mais para nós... uma benção de Deus!

Lembro quando ele me convidava para dormir... deveria ter meus 5 ou 6 anos... que delícia de lembrança! Lá ia eu faceiro deitar com meu avô... aquele que era uma figura maravilhosa em meus sonhos e pensamentos... e deitava ao lado dele... ouvia-o primeiramente contar alguma histórinha... e quando lá estava eu, quase adormecendo... me fazia cócegas memoráveis!!! Ahhh... que saudade daqueles momentos... daquele carinho, daquele amor!

Juan Carlos adoeceu pouco tempo depois... mas sempre que melhorava tratáva-mos de nos aproximar dele, de conversarmos com ele... de ouvirmos suas histórias.
Nossas visitas não eram diárias, mas com certeza íamos todos os domingos!
Almoçáva-mos em sua casa aos domingos... aquela fartura de deliciosas comidas preparadas com carinho pela Iaiá e a Guiomar e pela vó Albertina.
Domingo... que dia legal, almoço na vó Albertina!!! Era uma verdadeira ansiedade durante a semana... o domingo havia de chegar. Encontrar os primos, os tios... sempre havia muitas pessoas lá. Tio Beto, tia Carlota, Adriana, João Alberto, Carluxo... Tia Francy, Luiza Maria, Ricardo, Corina, Ana Luiza... meus irmãos... o Nona, o Jorge... sem contar as visitas inesperadas... sempre muita gente... e mais... os gatos... contei onze deles numa ocasião... e mais ainda... os pombos que meu avô adorava alimentar na palma da mão... dezenas deles... o querido Rusty, o cachorro de meu avô... quanta coisa para lembrar...

Passou... ficou a saudade... nem mais a casa existe... mas ao passar em frente ao terreno, com certeza muitas lembranças nos vem... todas lindas...

Juan Carlos, após um longo sofrimento, onde sua amada Albertina o auxiliou sem descanso, partiu... com certeza descansou! Mas deixou seu coração e sua bondade aqui... herdamos suas qualidades e virtudes e nos orgulhamos de sermos seus descendentes!
Meu vô... Juan Carlos Ganzo Fernandez... um dos meus ídolos... como todo ser maravilhoso, não morreu... vive para sempre no coração e na lembrança de seus familiares e amigos.

Se acredito em reencarnação ou em outra vida, outra dimensão... não sei... mas tenho uma certeza: Quando meu dia chegar, o meu desejo será o de abraçá-lo com muita força e beijá-lo como nunca o beijei... e pedirei a ele: vô, me leva para dormir!?!

27 setembro 2006

Jogatina na Lagoa


Foto tirada em 1964 na casa do vô Juan Carlos na Lagoa da Conceição. Na foto estão o sr. Odilon Silva, tio Ramirez, tia Solange Di Bernardi, primeira esposa do tio Juancito, meu pai, Dalby Verani Pereira e o vô Juan Carlos em pé, comendo melância. As crianças não identifiquei.
Repare na trapaça por baixo da mesa! Mais um daqueles memoráveis dias na companhia de pessoas maravilhosas. Há 42 anos...

26 setembro 2006

Aniversário da Tia Nena Ganzo

Nesta foto, tirada por ocasião do casamento de meus pais, aparecem as duas amigas inseparáveis... Dinorah Helena Garcia Segovia de Ganzo (Tia Nena) e Teodora de Ganzo, a Tia Dora, com seus maridos, Franklin Ganzo Fernandez e Serafin Ramirez Ganzo Fernandez.


ANIVERSÁRIO DA TIA NENA GANZO

A tia Nena está completando 90 anos.
Nena nasceu 27 de setembro de 1916.

Neste dia tão especial, quero deixar registrado mais uma vez o grande carinho que sinto pela minha Tia Nena. Todos sabem a dedicação que esta mulher prestou a todos em nossa família. Mulher forte, de coração puro, de muito calor humano. Uma mulher que dedicou sua vida aos outros, sofreu muito por isso, mas não se entregou... construiu sozinha um caminho lindo, ladeado de flores, rumo ao panteão das deusas. Uma mulher maravilhosa, de fé inabalável que neste dia tão especial, merece algo igualmente especial.
Espero que todos que a conhecem, hoje liguem para ela e a cumprimentem, desejem-lhe saúde e muita disposição. Ela merece!

Tia Nena, agradeço de coração todo seu amor para conosco em todos esses anos que tivemos o prazer de conviver com a senhora. Desejo a você Tia, muitas felicidades, saúde e esperamos que nos brinde com sua linda presença por muitos e muitos anos!

Beijos!

Teu sobrinho-neto...

24 setembro 2006

Tia Francy

Foto tirada pela tia Nena Ganzo em 14 de janeiro de 1942. Aqui aparecem tio Franklin, Tia Francy (adultos), Beto e Pochi (crianças). Melhor dizer, tio Carlos Alberto Ganzo Fernandez e minha mãe, Clorinda Ganzo Pereira.


Ainda há pouco retornei de um passeio agradável em Balneário Camboriú... Fui levar meus pais ao aniversário da Tia Francy.
Francy Ganzo Fernandez faz anos amanhã, dia 25 de setembro e celebrou mais um ano em grande estilo. Reuniu seus filhos, netos, parentes e amigos em seu apartamento e nos brindou com sua presença em mais uma bela tarde. Inesquecível, pois ali, para comemorarmos seu aniversário, fomos presenteados pela presença marcante de tantas pessoas queridas. Pois é verdade, são ocasiões como essa que deveriam ser perpetuadas, porque, pensem... quando é que encontramos nossa família unida? Casamentos... uma raridade ou cemitérios... o mais concorrido! Sinceramente, prefiro a primeira opção! Por isso sempre digo aos meus filhos... preservem suas amizades... seja de amigos ou de parentes. São eles que nos darão alegria pelo resto de nossas vidas.
Voltando a falar da Tia... Tia Francy. Crescemos ouvindo seu nome... mesmo quando vivia em São Paulo, longe desta porção familiar, ainda ecoava muito forte seu nome. O carinho na voz de quem pronuciava seu nome era o sinal de que esta mulher já pertencia ao rol das mulheres sagradas de nossa família. É meio difícil para mim falar sobre todas e inclusive de minha tia, mas não necessito esmiuçar a vida dela para ter certeza que ela é realmente alguém muito especial. Todos assim falam dela, seus irmãos, seus filhos... seus netos.
Francy está de parabéns por seu aniversário e seu neto, Ricardo Ganzo Weickert Caldas está lhe presenteando com seu segundo bisneto. Em breve estará aqui no meio de nossa família mais um Ganzo. Parabéns Tia! Saúde e felicidades! Parabéns ao paizão de primeira viagem e a seus pais Luiza Maria e Raul Caldas Filho.
Realmente foi muito bom! No final, quem ganhou presente fui eu!

15 setembro 2006

Clorinda Ganzo Fernandez


Pochi sopra as velinhas... 15 delas... com seu vestido branco, doce cor da inocência, bordado e radiante, mas não tão radiante quanto seu sorriso! Ela corta o bolo e festeja... Foi em 8 de janeiro de 1953...

Esta menina, antes de pequenos gestos, cresceu e se tornou mulher. Mulher de grandes feitos, guerreira, forte, fascinante. Uma mãe idolatrada, onde seus filhos, ainda hoje recorrem por auxílio e por carinho.
Minha Mãe! Clorinda Ganzo Pereira, nome que adotou após casada, é uma mulher MARAVILHOSA!
Altamente preocupada com os filhos e a família, nunca se deixa abater.

Querida mãezinha... sabes que não são letras que a farão sentir nosso amor por ti, mas registrar aqui o quão bela mãe você é e o tanto que agradecemos por existires é nosso propósito.
Sabemos o que sofresse para nos criar e educar... crescemos e atingimos a maturidade... mas não saímos de tuas asas... asas macias e quentinhas... onde não mais coubemos em grupo, mas que, um a um de nós, seus filhos, vamos nos aconchegar. Não saberemos viver sem o seu carinho e sua força. Sem você somos frágeis... nossas forças se esvaem. És nossa protetora e não seria exagero dizer que és nosso Anjo da Guarda! Deus te abençoe Mãezinha! TE AMAMOS DEMAIS!

Carlos Dalby
Ricardo
Roberto
Marcelo
Marcos
Maurício

14 setembro 2006

Mario Radium Ganzo Fernandez


Fui hoje ao cemitério e aproveitei para fotografar. Pode parecer tétrico, mas é a única maneira de visualizar esta foto. Nunca vi outra fotografia de Radium, a não ser aquela que já publiquei aqui anteriormente.
Interessante o fato de colocarem esta miniatura em metal na lápide. Não se faz perguntas sobre a causa mortis. Está explícito! Acidente aéreo!
E tem mais, descobri que seu nome era Mario Radium Ganzo Fernandez.

13 setembro 2006

Certidão de Casamento de Juan Tomás de Ganzo e Margarita Fernandez


Documento enviado por Rodolfo Miguel Bia Ganzo do Uruguay. Cópia da certidão de casamento de Juan Tomás y Pacheco e Margarita Fernandez.


El Infrascripto párroco de Yáiza em la isla de Lazarote, diocésis y província de Canárias.

Certifico: Que al folio 2 vuelto del libro 4 matrimonial se registra la siguiente partida: “Em el lugar de Yaiza”, isla de Lanzarote, diocésis y província de Canárias à veinte y dos de Diciembre de mil ochocientos sesenta y seis. Yo el infrascripto Cura – Párroco de Nuestra Señora de Los Remédios case por palabras de presente, à Juan Tomás y Pacheco, natural de Arrecife, soltero que era artesano de edade veinte y tres años, hijo legítimo de Patrício Tomás de Ganzo, labrador y ministro del culto, y de Tomasa Pacheco vecinos de dicho lugar y naturales el primero del mismo y la segunda de Teguise, com su convencina Margarita Fernandez natural de este referido pueblo ocupada en los quehaceres domésticos, soltera que era de edad de diez y seis años, é hija legítima de José Fernández labrador de esta naturaleza y vecindad y Maria Borges que nació en Tiagna de Teguise, habiendo precedido todas las ritualidades y requisitos para la validez de este contrato-sacramental, siendo su padrino D. Guilhermo Tapham y Cabrera, madrina D. Margarita Cabrera de Tapham ambos propietarios vecinos de Arrecife donde nació aquel y esta en el expresado Teguise, y testigo, D. Antonio Ramos Curbelo y D. Patrício Tomáz de Ganzo com otros propietarios de esta naturaleza e vecindad. E para que conste firmo la presente. Fecha nt supra=Santiago Gándrez Maldonado y Dávila= rubricado.

Lo anteriormente relacionado está conforme con m original à que me refiero. = Emendado = nació = vale =

Yáiza a diez y meia de mayo de mil novecientos, veinte y cinco.

José Andrés Hernández

José Hernández Arata Abogado y Notario del Nuestro Colegio Notarial de Las Palmas con residencia y vecindad en esta Capital de Distrito.
Doy fe: Que conozco y reputo legitima la anterior firma y rubrica
Don Andres Hernández Mauricio cura parroco del pueblo de Yáiza cuyo cargo se hallaba ejerciendo con la fecha del anterior documento sin que me conste nada en contrario. ----
Por lo cual a petición de parte expido este testimonial del que dejo nota en el libro indicado y lo signo, firmo y suscribo en Arrecife de Lanzarote a veintidos de Mayo de mil novecientos veinticinco.

José Hernández Arata

Visto bueno al signo firma y rubrica del Notario Don José Hernández Arata.
Arrecife Mayo veintidos de mil novecientos veinte y cinco.
El juez de primera instancia Pedro de ¿???
Visto

Certidão de Nascimento de Juan Carlos Ganzo Fernandez


Mais uma preciosidade que nosso primo Rodolfo Miguel Bia Ganzo me envia. A certidão de nascimento de Juan Carlos Ganzo Fernandez que nasceu em Florida, Uruguay em 5 de Fevereiro de 1892. Aiai... e agora? Sempre soubemos que seu aniversário era no dia 3 de Fevereiro, inclusive ele próprio. Segue aí a transcrição em espanhol feita pelo Rodolfo. Outro detalhe intrigante: Se Juan Ganzo nasceu em outubro de 1872, neste documento de fevereiro de 1892 ele deveria estar com 19 anos. Será que nasceu em 1868? E agora? Precisamos ter cópia da certidão de nascimento em Lanzarote... só assim para desfazer o mistério!

Trascripción de la partida de Juan Carlos Fernández

En la Florida el día veinte y cuatro (24) de Febrero de mil ochocientos noventa y dos (1892) a las tres y media de la tarde por ante mi Manuel A. Pagola Juez de Paz de la 1ª sección del departamento de la Florida y Oficial del Estado Civil, compareció Don Juan G. Fernández de veinte tres años (23) de edad, de estado casado de nacionalidad oriental de profesión electricista y vecino de la Calle … declarando con objeto de que se inscriba en el Registro Civil: Que en su domicilio las chacras --- el día cinco (5) del mes de Febrero à las diez y cuarto de la noche nació un niño que es hijo legítimo del declarante y su esposa Clorinda Caricochea oriental labores de su sexo de diez y nueve años igual domicilio.

Que es nieto por línea paterna de Juan G. Fernández español finado y de Margarita Fernández española, viuda, labores de su sexo de cuarenta y seis años, vecina de Montevideo y por línea materna de Juan Caricochea oriental, casado, propietario de cincuenta y cuatro años y de Rosaura Herrera oriental, labores de su sexo, de cincuenta y un años, vecina de Montevideo.
Y que al expresado niño se le ha puesto el nombre de Juan Carlos -------------------------

Declaró además ---------------------------------------------------------------------------
Todo lo cual presenciaron como testigos Don Joaquín Del Castillo de treinta y ocho años de edad, de estado viudo, de nacionalidad oriental, de profesión abogado y domiciliado en la calle Independencia y Don Teofilo Osorio de veinte un años de edad, de estado soltero, de nacionalidad oriental, de profesión procurador y domiciliado en la calle Convención.

Leída esta acta la firman conmigo los declarantes y testigos. Testado = la calle 25 de Mayo = vale

Juan G. Fernandez

J. del Castillo

12 setembro 2006

Meus Irmãos

Foto feita em nossa casa de praia na Lagoa da Conceição. Junto está nossa prima Rossana Pereira Bez.

Estava olhando as fotos antigas e veio a saudade de nossa juventude! Éramos felizes e não sabíamos! Que época boa, a familia reunida, nossos avós vivos, tios, primos... casa cheia!
Neste espaço de tempo, de quase 40 anos, muita coisa mudou. O que não muda!?
Mas sempre estivemos muito preocupados com a nossa própria existência... não frequentávamos as casas de nossos avós como deveríamos, nem as casas dos tios, dos primos, dos amigos... e acabamos por perceber tardiamente que o melhor de nossa vida são nossas amizades! Não vivemos sem elas. Quando percebemos isto, alguém muito especial já partiu... é o ciclo da vida.
Agora, revendo esta foto de 1967 (eu tinha 1 ano), observo nós seis em volta de nossa querida mãezinha. Reparo o sorriso dela e penso como ela também estava feliz... e olha que não deveria ser fácil para ela, cuidar de seis rapazes, todos pequenos... mas ela não se importava com o trabalho e cuidava muito bem de nós e de todos que estivessem juntos da gente.
Meus irmãos... lamento que tenhamos crescido e criado esta individualidade e repassado a nossos filhos. Sabemos que não viveremos para sempre e que esta nova geração que pusemos no mundo precisará mais do que nunca se unir para enfrentar este mundo violento e cruel que está se avizinhando. E creio que este recado sirva também para todos que estão lendo esta mensagem. Reencontrem-se! Somos uma linda família, com muita história de honestidade e amizade. Devemos proteger as novas gerações dos descasos da nossa geração.
Um grande abraço à todos e reflitam sobre o assunto!

10 setembro 2006

Franklin e Berta Ganzo Fernandez

Estava olhando as fotos que minha tia-avó Nena nos emprestou para escanear... muitas fotos... porém, me chamou a atenção a foto acima... reparem na data da foto: 16 de setembro de 1913. Nossa!!! Nela aparecem Franklin e sua irmã Berta Ganzo Fernandez. Interessante... pois a data que me passaram de seus nascimentos (gêmeos) é 13 de agosto de 1904. Neste caso, se a data escrita na foto for real, eles estariam aí (na foto) com nove anos! Não me parece ser este o caso! Por favor, aos descendentes de Franklin e Berta Ganzo que lerem esta postagem, mande-me a data correta, ok!?
Imagino que estivessem com a idade entre quatro a seis anos. Assim, nasceram entre 1907 a 1909. Confirmem!
De qualquer forma, mais uma linda foto que coloco no site para apreciarmos, pois do contrário, jamais iríamos tomar conhecimento.
Aviso mais uma vez aos primos, amigos, conhecidos... se tiverem alguma coisa, foto ou documento sobre alguém da família e queira compartilhar, por favor, entrem em contato comigo. Meu e-mail está aí ao lado e meu telefone é: (48) 8407-3800. Um grande abraço à todos!


Observação adicionada em 11 de setembro de 2006.
Estive hoje no cemitério visitando os túmulos de meus avós e tios. Aproveitei e li as datas impressas nas lápides. De fato, a data de nascimento de Franklin Ganzo é 13 de agosto de 1906. Desfeito o mistério!

09 setembro 2006

Jornal El Debate - Montevideo - Uruguay - 1957




Talvez às novas gerações não soe conhecido o nome régio varão, - JUAN GANZO FERNANDEZ - que acaba de falecer em Florianópolis, longe da pátria que tanto amou e em serviço da qual consumiu parte dos muitos anos de sua existência e talvez o melhor de sua inteligência lúcida e de seu insuperável espírito de empresa, que tantas vezes adquiriu perfis de aventura.
Tinha oitenta e quatro anos de idade. Viveu-os entre o Uruguai e o Brasil. Por onde estivesse, por onde ecoasse a sua voz e se notasse o seu gesto, todos os que o conheceram, viam na sua presença, um símbolo de amizade indestrutível entre ambos os povos.
Foi um AVANÇADO na organização de empresas de vasto alcance, algumas quase lidando com quimeras. Todas, destinadas a estimular o progresso, a abrir horizontes às novas gerações, ensinando-as a ganhar o sustento fora dos quadros burocráticos e politiqueiros e orientando-as sem cessar, acêrca das inecedíveis virtudes do trabalho, da independência econômica e da liberdade espiritual e cívica.
Foi um grande otimista. Não conheceu a fadiga, nem o amedrontou o fracasso, nem o desanimou a incompreensão. Tirou novas forças de todas adversidades que atravessou com temperança e senhorio, e, somente agora, pode-se dizer, ao ser abatido pela morte, que conheceu o descanso.
Foi um homem estreitamente vinculado aos grandes dirigentes da política tanto do nosso país como do Brasil. Ganhava a confiança e a estima, pela seriedade de seus procedimentos, pela lealdade de suas atitudes, e pelo empenho com que se multiplicava para ser útil e ao mesmo tempo afastar todo o baixo propósito de lucro e toda a vã e estéril ostentação. Prestou eminentes serviços à soliedariedade uruguaio-brasileira. Em momentos difíceis se não se tivesse em primeiro lugar o conselho de sua experiência, muitos assuntos intrincados teriam ficado sem solução. Seu patriotismo, limpo e romântico, nunca lhe criou incompatibilidades para militar no Partido Nacional. O serviu, o ajudou, o assistiu, confidelidade exemplar, desde os dias azarosos do QUEBRACHO até estas últimas semanas, em que ver HERRERA (líder do Partido Nacional) e estar na sede do Diretório, ainda que fôsse por instantes, compunham uma espécie de obsessão, como se buscasse na visão do Homem a quem havia seguido durante tantos anos, e na da Casa que havia contribuido a formar, a feliz serenidade, a terna alegria de suas grandes devoções para empreender a viagem sem retorno.
O conhecemos a muitos anos. Centenas de vêzes Herrera no-lo apontou como exemplo de patriota, de partidário e de amigo. Pudemos comprová-lo. O admiramos, porque nunca o vimos desfalecer. Ganzo Fernandez, o Coronel Ganzo Fernandez, como o chamávamos ademais nos oferecia sempre uma idéia constante de luta e de superação, de eterna juventude. Parecia imortal.
Na despedida, pensamos que, em seu féretro, bom lugar teria um punhado de terra uruguaia. Se sentiria menos só, no mistério do trânsito eterno.
Nos curvamos ante sua figura, quase lendária, e evocamos com emoção e saudade, o exemplo de sua vida e de sua paixão pela Pátria e pelo Partido Nacional.

06 setembro 2006

Juan Carlos Ganzo Fernandez e a Lagoa da Conceição


Foto tirada por Aleksander Saikowski, cunhado de Juan carlos em 1957. Ao fundo, a Lagoa da Conceição e no alto do morro, a famosa Igrejinha.


Juan Carlos, mesmo que a contragosto, acabou por enraizar-se a Florianópolis (o Coronel Juan Ganzo precisava implantar aqui a Cia Telefônica Catarinenese a pedido do então governador Adolfo Konder). Não que não gostasse de Florianópolis, mas porque deixara seus amigos em Porto Alegre e Bagé no Rio Grande do Sul e além disso, como diria numa entrevista a um jornal local, Florianópolis ainda era uma província, onde ainda havia bondinhos puxados a burro! Mas ficou e daqui não mais saiu. Apaixonou-se pelo local e mesmo podendo viajar para onde bem entendesse, optou por destinar sua vida a Florianópolis. Numa dessas viajens de negócios, feita ao Rio de Janeiro, conheceu Albertina Saikowska. Apaixonaram-se e fizeram juras de amor eterno. Como num filme romântico, Albertina e Juan Carlos resolveram viver juntos e assim, voaram de hidroavião para Florianópolis. Aqui desembarcaram no cais da beira-mar. Minha vó sempre lembrou com muita saudade deste dia... nunca havia visitado a capital de Santa Catarina e quando a fez, já foi para ficar. Sobrevoou a ponte Hercílio Luz, avistou aquela linda cidadezinha e seus olhos brilharam ainda mais. Era aqui que ela queria viver com seu amado e ter seus filhos. Nada de cidade grande... nada de Rio ou Porto Alegre. Sim, Albertina também se encantou com Florianópolis e sua gente.

Continuando... Juan Carlos, após ter se rendido aos encantos desta terra, tratou de escolher, além de sua residência, um local lindo, único, onde pudesse passar seus momentos de folga com sua família e amigos que, assim como em Porto Alegre e Bagé, já eram muitos. Lá foi Juan Carlos... num jeep willys, desbravar os morros e as praias da capital catarinense. Lindas praias, todas encantadoras... mas, uma em especial chamou-lhe a atenção: Lagoa da Conceição. Juan Carlos apaixonara-se por sua beleza refletindo na água, pela Igrejinha pitoresca, e por sua gente. Encantou-se com a beleza das dunas que adentravam ao mar... tudo era lindo! Sendo assim, Juan Carlos tratou de adquirir seu imóvel e construir sua casa. Esta casa ficou sendo o lugar de descanso de Juan Carlos. Vivia com a casa cheia. Família, amigos, vizinhos... tudo era muito gostoso com sua presença. Juan Carlos amou a tudo e a todos nesta cidade que o acolheu com tanto carinho.

05 setembro 2006

Avenida Ganzo, por quê?


Recorte do jornal Zero Hora de 17/02/2005, na coluna Palavra do Leitor. Resposta a pergunta: A avenida Ganzo, em Porto Alegre, tem esse nome em homenagem a que personalidade?

Mais um pouco da história da família que se perderia no tempo não fosse a excelente idéia de minha mãe em guardar a página do jornal. Quanta coisas jamais saberemos!!!

O Zôo da Vila Diamela


Recorte retirado do jornal Zero Hora de 09/06/2005, da coluna dev Olyr Zavaschi.

Avenida Ganzo - Porto Alegre - RS - Brasil


Recorte retirado do jornal Zero Hora de 03/09/1976. Reportagem sobre a av. Ganzo, situada no local onde antigamente Juan Ganzo Fernandez tinha sua residência e um zoológico, o primeiro do sul do Brasil.

O uruguaio que fez o gaúcho falar


Recorte do jornal Zero Hora do Rio Grande do Sul, coluna do sr. Olyr Zavaschi, de 02/04/2001 e recorte da correção da notícia na mesma coluna em 21/04/2001.

Juan Edson Ganzo Fernandez


Foto de Juan Edson Ganzo Fernandez.
Não tenho dados algum sobre este meu tio-avô. Apenas sei que nasceu no dia 19 de setembro e casou-se co Isaura Godofin. Teve três filhos, Mahlon, Graham Bell e Lótus.

Que bom... recebi o nome da filha de Edson e outros dados preciosos através da ex-nora de Graham Bell, Marilia A. Oliveira.

Um grande abraço e obrigado!


Obs. Esta foto é datada de 1949.

Dalby e Pochi


Dalby conheceu Clorinda (Pochi) de forma inusitada. Era da boléia de um caminhão que Dalby observava Pochi na sacada de sua casa na rua Bocaiúva aqui em Florianópolis. Dalby era jovem, alto, bonito (segundo minha mãe) e muito namorador. Trabalhava com seu pai no Bar Rosa, na praça XV, local de encontro da alta sociedade da época.
Muitas meninas do colégio Coração de Jesus comentavam sobre aquele jovem... mas Pochi não tinha ainda o interesse despertado para o jovem Dalby. Pois bem, certo dia, Dalby em seu caminhão, carregado de engradados de cerveja, parou em frente da casa daquela bela jovem e apresentou-se e a convidou para um passeio. Clorinda não foi, mas trocou gentilezas e sonhou...
Dalby muitas vezes passou por lá novamente, mas o pai de Clorinda não concordava com algumas atitudes daquele rapaz galanteador. Mas surgiu Albertina Ganzo e como toda boa mãe, ajudou Pochi a conhecer melhor aquele rapaz. Foram ao cinema, caminharam no parque, conversaram... inocências da juventude.
Passara-se o tempo e aquele amor cresceu. Logo veio o casamento em 1957 e o amor rendeu seus frutos: Seis filhos. Seis varões!!!

04 setembro 2006

Argemiro Afonso Pereira e Lucinda Cascaes Verani Pereira

Foto tirada em ocasião do casamento civil de meus pais, Clorinda Ganzo Pereira e Dalby Verani Pereira em 1957.


Argemiro Afonso Pereira e Lucinda Verani Pereira, meus avós por parte de pai.
Tive a felicidade de conviver vários anos com eles. Vivíamos nas casas dos nossos avós.
Como moramos muitos anos ao lado da casa de minha avó Lucinda, frequentemente almoçáva-mos ou jantáva-mos com eles. Sopa de capelleti, canedre, raviolli, etc... tudo que esta maravilhosa vó fazia era delicioso. Ahhh... tá me dando fome!
Bom, Argemiro Afonso Pereira (Merico) nasceu em 24 de julho de 1904 e Lucinda Cascaes Verani em 19 de agosto de 1906. Não tenho dados sobre meu avô, mas minha avó nasceu em Orleans, Santa Catarina, Brasil.
Vó Lucinda foi uma mãe e avó exemplar. Típica descendente italiana, cozinhava como ninguém. Mulher muito meiga e amiga, vivia com a casa cheia, meus pais, tios, tias... nossa! Era muita gente mesmo. Ela tinha mais de dez irmãos!!! Passavam horas jogando canastra e jogando conversa fora. Bons tempos... o tempo corria devagar e quando chegava a hora da janta... avanço na sopa de capeletti ou na de canedre! Como era bom aquilo tudo. Minha vó deixou-nos em 1989. Lembro que fui visitá-la no hospital e o enfermeiro levou-a para fazer um exame. Estava na maca e eu a empurrei para o laboratório. No caminho, doentinha que estava, ainda pediu desculpas por eu estar ali, a carregando. Querida vózinha, nem sei o tom de minha resposta, mas sei sim, que eu não seria a pessoa que tenho orgulho de ser, sem seus ensinamentos, convicções e moralidade. A senhora, vô Merico, vó Albertina e Juan Carlos e lógico, nossos pais e familiares mais próximos, moldaram nosso caráter e nos construiram dignamente. Agradecemos eternamente por termos tido o prazer de conviver com vocês.
Creio que falar de Argemiro Afonso seja mais fácil. Convivemos mais tempo com ele, crescemos mais, amadurecemos mais e aprendemos mais. Na juventude, nos desviamos de nossa família para conviver com os amigos... o tempo passa, temos nossas próprias vidas, filhos, seguimos rumos diferentes e de repente, descobrimos um pouco tarde, o verdadeiro tesouro que temos em nossas próprias casas: Nossa Família!
Tratar Argemiro pelo verdadeiro nome é estranho para muitos. Crescemos ouvindo-os chamar de Merico, tanto que meu filho Victor ao começar a balbuciar as primeiras palavras dizia: Vovô Bibico.... risos... e ao meu pai, Dalby Verani Pereira chamava de vovô Bibi. Que bacana... meu filho conheceu seu bisavô e que bisavô! Nossa... bastava ele chegar e a turma em volta dele se reunia. As histórias que contava, o carinho com que nos tratava, a meiguice em seus olhos. Tudo contribuia para admirá-lo. Uma lenda viva, pois era a pessoa mais velha na família e tinha sempre muita coisa para nos ensinar. Partiu de repente de nossas vidas, tão de repente que, do mesmo modo que minha vó Albertina, ainda sinto como se ele estivesse na casa de minha tia Sirley, aguardando o domingo para almoçar lá na casa de meus pais e juntarmos a família em sua volta. É... a vida é assim... a única certeza é que iremos um dia partir e pensar que nos veremos novamente é um conforto. Vô Merico e vó Lucinda... lhes amamos muito e sempre estarão em nossas melhores lembranças.

Do seu neto

Maurício

Albertina e Familia


Albertina Saikowska de Ganzo com sua familia. Em primeiro plano seus pais, Boleslaw e Emilia. Acima à esquerda, Albertina (blusa branca) entre as irmãs Lídia (esquerda) e Ira e Alexander (tio Sacha). A familia Saikowski se estabeleu no Rio de Janeiro. Com exceção de Albertina, que veio para Florianópolis com Juan Carlos Ganzo Fernandez, todos os outros da sua familia continuaram a viver no Rio. Nesta foto não consta sua irmã Lilian, que já casada, emigrou para os Estados Unidos da America. Foto datada de 1955.

Albertina Saikowska de Ganzo


Albertina Saikowska de Ganzo em foto tirada na década de 50.

03 setembro 2006

Dona Albertina Saikowska de Ganzo


Albertina está aqui com sua família. Seu pai Boleslaw, sua mãe Emilia, seus Irmãos, Sacha, Ira, Lilian e Lidia. Albertina está carequinha... não queria aparecer, se escondeu e cortou o próprio cabelo para ficar feia e seus pais não a colocarem na foto. Não adiantou... acabaram por raspar o resto de cabelo e assim, tiraram a foto em 1926.


Albertina Saikowska nasceu em Tbilisi, no Cáucaso Russo, em 20 de agosto de 1919. Seu pai, oficial do Czar Nicolau II, na época da revolução bolchevista foge com a família para a Lituânia e depois para a Polônia. Aos 9 anos, Albertina chega ao Brasil como imigrante e, com a família, instala-se no Rio de Janeiro. Em 1929, ingressa na Escola do Theatro Municipal do Rio de Janeiro para estudar com Maria Olenewa. Em 1937, ano em que se casa e passa a assinar o sobrenome Ganzo, transfere-se para Florianópolis. E apesar da inexistência de qualquer manifestação de dança cênica na cidade, Albertina Ganzo não abandona sua vocação. Passa então a montar coreografias para festas beneficentes e a ensinar danças folclóricas russas e latino-americanas para as meninas da socidade local. Em 1950, é aberta a primeira escola de dança clássica de Santa Catarina, a Escola de Dança Albertina Saikowska de Ganzo. Em 1972, passa a contar com a assistência de sua filha, Clorinda Ganzo Pereira, carinhosamente chamada "Pochi" e que, 10 anos depois, assume o lugar de Albertina Ganzo, nessa época afastada por motivos de saúde. Albertina Saikowska de Ganzo morreu em 2 de agosto de 2000.


Texto retirado da página:
http://www.revistamuseu.com.br/noticias/not.asp?id=5158&MES=/11/2004&max_por=10&max_ing=5

Através deste humilde site venho prestar minha homenagem a minha avó Albertina.
Vó, onde quer que estejas, sabemos que estás olhando por nós e também que estás na companhia de Juan Carlos e de todos os nossos entes queridos que já partiram.
Sabemos que nosso dia chegará e que com certeza iremos poder te abraçar e beijar novamente. A saudade é muita e às vezes acho que estás em teu apartamento, em teu sofá, vendo teu programa favorito na tv. Esperando para a qualquer momento algum de nós toque a tua campainha e te faça companhia.
Os dias passam rapidamente e cada vez mais próximo está o momento que irei também subir até seu apartamento e te ver novamente. Te amo vózinha, te amo muito!
Com carinho...

Do seu neto Maurício



Albertina está aquí con su familia. Su padre Boleslaw, su madre Emilia, y sus hermanos, Sacha, Ira, Lilian y Lidia. Albertina está peladita debido a que no quería ser retratada. Se escondió y corto su propio cabello para quedar fea y que sus padres la eximieran de aparecer en la foto. No tuvo suerte ... decidieron terminar de cortar su cabello y así sacaron la foto en el año 1926.

Albertina Saikowska nació en Tbilisi, en el Caucazo Ruso el 20 de agosto de 1919. Su padre, un oficial del Zar Nicolás II en la época de la revolución bolchevique huyó con la familia para Lituania y mas tarde para Polonia. A los 9 años, Albertina llega al Brasil como inmigrante y junto a su familia se instala en la ciudad de Río de Janeiro donde estudia con María Olenewa. En 1937, año en que se casa y comienza a firmar con el apellido Ganzo, se muda a Florianópolis.
A pesar de la inexistencia de cualquier manifestación de danza escénica en la ciudad, Albertina Ganzo no abandona su vocación. Comienza entonces a montar coreografías para fiestas de beneficencia y a enseñar danzas folclóricas rusas y latino-americanas para las niñas de la sociedad local. En 1950, abre sus puertas la primer escuela de danza clásica de Santa Catarina, la Escuela de Danza Albertina Saikowska de Ganzo. En 1972 comienza a contar con la colaboración de su hija, Clorinda Ganzo Pereira, cariñosamente llamada "Pochi" y que 10 años mas tarde asume el lugar de Albertina Ganzo, en ese entonces ya apartada por motivos de salud. Albertina Saikowska de Ganzo murió el 2 de agosto del 2000.

Texto trascripto de la página: http://www.revistamuseu.com.br/noticias/not.asp?id=5158&MES=/11/2004&max_por=10&max_ing=5

Mediante este humilde sitio quiero rendir homenage a mi abuela Albertina.
Abuela, donde quiera que estés, sabemos que estas mirando por nosotros y también que estas en compañía de Juan Carlos y de todos nuestros entes queridos que ya partieron.
Sabemos que nuestro día llegara y que con seguridad podremos volver a besarte y abrazarte nuevamente. La nostalgia es mucha y a veces creo que estas en tu apartamento, en tu sofá, viendo tu programa favorito en la TV, esperando que en cualquier momento alguno de nosotros toque a tu timbre y te haga compañía.
Los días pasan rápidamente y cada vez esta más próximo el momento en que subiré hasta tu apartamento y podré volverte a ver. Te amo abuelita, te amo mucho!
Con cariño ...

Tu nieto Mauricio
Traducido al español por Rodolfo Bia

02 setembro 2006

Franklin Ganzo Fernandez e Dinorah Helena Garcia Segovia de Ganzo


Franklin Ganzo Fernandez nasceu em 13 de agosto de 1906. Casou-se duas vezes. Com sua primeira esposa, teve 3 filhos e com sua segunda esposa, Dinorah Helena Garcia Segovia de Ganzo (Tia Nena), com quem viveu até seus últimos dias, teve 2 filhos, Maria Tereza e José Antônio. Com este casamento, ele acabou por introduzir na familia esta mulher maravilhosa ao qual hoje, todos nós descendentes, inclusive os mais jovens ouvimos falar tão bem.
Tia, te amamos muito! Mereces muito mais do que um espaço com sua história, mereces todo o amor e carinho de nós, sobrinhos, sobrinhos-netos... todos lhe devemos um muito obrigado por tudo que fez por nós. Dedicada e preocupada com tudo e com todos. Poderia ter sido enfermeira, pois assim sempre agiu. É tiazinha... a senhora está em nossos corações e aqui permanecerá para sempre. Beijos! Somos todos seus filhos, filhos de coração!

Hoje, Dinorah Helena Garcia Segovia de Ganzo encontra-se com 90 anos de idade, mas se Deus quiser, ainda viverá por muitos anos junto de nós! Nasceu em 27 de setembro de 1916.




Franklin Ganzo Fernández nació el 13 de agosto de 1906. Se caso dos veces. Con su primera esposa, tuvo 3 hijos y con su segunda esposa, Dinorah Helena García Segovia de Ganzo (Tía Nena), con quién vivió hasta sus últimos días, tuve 2 hijos, Maria Tereza e José Antônio. Con este casamiento él introdujo a la familia a esta mujer maravillosa de la cual todos sus descendientes, inclusive los mas jóvenes oímos hablar tan bien.
Tía, te amamos mucho! Mereces mucho mas que un espacio con tu historia, mereces todo nuestro amor y cariño, sobrinos, sobrinos-nietos... todos le debemos un 'muchas gracias' por todo lo que has hecho por nosotros. Dedicada y preocupada con todo y por todos.
Podría haber sido enfermera, pues siempre actuó como tal. É tiazinha... tú estas en nuestros corazones y permanecerás allí por siempre. Besos! Somos todos sus hijos, hijos del corazón!

Hoy, Dinorah Helena García Segovia de Ganzo se encuentra con 90 años de edad, pero si Dios quiere, aun nos acompañara por muchos años! Nació el 27 de septiembre de 1916.

Traducido al español por Rodolfo Bia

Recortes de Jornal - Nos Tempos da CTC


Texto retirado de suplemento especial de jornal de circulação em Santa Catarina por ocasião da inauguração da nova sede da TELESC (Telecomunicações de Santa Catarina) em 1976. Conta a história da Cia. Telefônica Catarinense, de propriedade de Juan Ganzo Fernandez, encampada no governo do Sr. Ivo Silveira no ano de 1968.

Recortes de Jornal - Juan Carlos Ganzo Fernandez


Entrevista concedida a Raul Caldas Filho por Juan Carlos Ganzo Fernandez. Texto retirado de suplemento especial de jornal de circulação em Santa Catarina por ocasião da inauguração da nova sede da TELESC (Telecomunicações de Santa Catarina) em 1976.

01 setembro 2006

Radium Ganzo Fernandez


Radium Ganzo Fernandez era o filho mais novo de Juan Ganzo Fernandez e Clorinda Caricochea.
Faleceu no acidente aéreo relatado na postagem anterior. Em seu túmulo encontra-se a miniatura em bronze do avião acidentado.
Segundo minha mãe, Radium teve um filho com uma descendente alemã e que este filho mora ou morava em Tijucas, SC. Seu nome seria Hervin. Se você sabe algo sobre ele, por favor, estamos aguardando seu contato!

A morte de Radium Ganzo Fernandez

TERRÍVEL DESASTRE DE AVIÃO EM JOINVILLE
Perde a vida o jovem Radio Ganzo, ficando gravemente ferido o comandante Rubens Doring
Mais um desastre de aviação vem de registrar-se em nosso Estado, causando profunda consternação, não só por ter nêle perdido a vida um moço altamente relacionado, como ainda em face do estado melindroso em que se encontra, um dos mais destemerosos e arrojados oficiais da nossa brilhante Marinha de Guerra. Pelas informações que conseguimos colher, o desastre deu-se do modo seguinte: Afim de assistirem á inauguração, em Joinville, do Clube dos Planadores, seguiram no preterito sábado, pelas 16,30 horas, dois aviões da Base da Aviação Naval, da Ressacada, um dêles pilotado pelo 1° tenente aviador Walter, levando como passageiro o sr. Franquelito Ganzo, presidente do Aero-Clube Civil de Florianopolis, e o outro pilotado pelo comandante Rubens Doring, que se fazia acompanhar do jovem Radio Ganzo, pertencente, tambem, ao aludido Clube.
EM JOINVILLE
Chegados os dois aviões a Joinville, iniciaram sobre a cidade uma série de arriscadas acrobacias, sendo que, em dado momento, quando sobrevoava pela rua 9 de Março, ao fazer um "looping", o aparelho do comandante Rubens Doring, devido a uma pane no motor, caiu em "parafuso-chato" procurando o piloto, escapar das casas, atingindo assim o leito da rua, onde o aparelho ficou destroçado. Tanto o comandante Walter, como o sr. Franquelito Ganzo, presenciaram a horrivel tragédia; pelo que rumaram ato contínuo para o campo de aterrissagem.
AS VÍTIMAS
As vítimas da tragédia, retiradas dos escombros do aparelho, foram removidos para o Hospital local, onde após duas horas, o jovem Radio Ganzo sucumbia, sendo infrutiferos todos os recursos da ciencia, empregados pelos facultativos joinvilenses no sentido de salvá-lo. O comandante Rubens Doring, recebeu ferimentos generalizados de carater grave, achando-se em tratamento no Hospital de Joinville.
OS FUNERAIS
Transportado para esta capital, o cadaver da vítima, realizaram-se os seus funerais, ôntem, pelas 18 horas, com grande acompanhamento, saindo o prestito funebre da rua Frei Caneca, residencia do sr. João Carlos Ganzo, irmão da vítima.O sr. coronel João Ganzo Fernandes, que se encontrava no Rio, chegou ainda a tempo de assistir aos funerais de seu desditoso filho, viajando em um avião da Marinha, posto á sua disposição pelo presidente Getulio Vargas.
O AVIÃO SINISTRADO
O avião sinistrado chegou, ôntem, a esta capital, em um caminhão da Aviação Naval. Profundamente sentidos com a brutalidade da tragedia, nós, os de A GAZETA, apresentamos á ilustre familia enlutada, a expressão sincera das nossas condolencias.
TEXTO RETIRADO DE RECORTE DE JORNAL "A GAZETA" DA ÉPOCA.
Radium Ganzo Fernandez morreu em 9 de novembro de 1937 aos 24 anos! Filho mais novo de Juan Ganzo Fernandez e Clorinda Caricochea.

Margarita Fernandez e seus filhos Juan e Virginia.