31 agosto 2006

Don Pedro Duque e Don Juan Ganzo Fernandez


Na foto, Pedro Duque e Juan Ganzo Fernandez.
Pedro Duque casou-se com Virginia Ganzo Fernandez e o pouco que se sabe é que teria emigrado para o Brasil e residido em Blumenau. Não é certo, mas minha mãe lembra de um certo tio Duque de Blumenau (provavelmente um filho de Pedro Duque) e que este tio tinha um hotel. Lembra vagamente do nome de Solange e Saul Duque, como filhos deste.
Pesquisei na internet e encontrei em Porto Alegre uma pessoa com nome de Saul Duque ou Carlos Saul Duque. Provavelmente a mesma pessoa... bem, mas mandei recado e não obtive resposta. Se você o conhece, por favor, peça para que ele entre em contato. É muito importante a colaboração de todos.

Juan Carlos Ganzo Fernandez


Don Juan Carlos Ganzo Fernandez, nasceu em 03 de fevereiro de 1892. Primeiro filho de Juan Ganzo Fernandez e Clorinda Caricochea. Juan Carlos casou-se duas vezes: Com Corina, teve uma filha, Francy (Tia Francy). No segundo casamento, com Albertina Saikowska de Ganzo, teve 2 filhos, Carlos Alberto e Clorinda Ganzo Fernandez (minha Mãe). Juan Carlos desde cedo trabalhou com seu pai, ajudando-o a formar suas grandes empresas: Cia. Telephonica Rio-grandense e posteriormente a CTC, Companhia Telephonica Catarinense. Grande empreendedor, lutou muito, mas em 1969 acabou por ter sua empresa emcampada pelo governo. Triste lembrança... basta perceber que dita empresa acabou voltando para a iniciativa privada em 1999, agora como Brasiltelecom. Como tudo neste país, quando uma empresa está no auge, o governo arranja algum motivo para torná-la sua e oferecer mais um bom cabide de empregos! Tenho muita saudade de meus avós. Sei de suas lutas e conquistas e que como imigrantes, sofreram e sofreram muito. Perderam participações em empresas hoje multimilionárias (ex. Ipiranga Petróleo), pelo simples motivo de não serem brasileiros. Nestas horas lembro do velho ditado: "Si hay gobierno! Soy contra!"

Os Ganzo, o rádio gaúcho e o telefone no sul do Brasil


Viajar estava no sangue do empresário Juan Ganzo Fernandez, que se dividia entre o Uruguai, o Brasil e a Europa. Na Banda Oriental, este espanhol das Ilhas Canárias encontrou a pátria de adoção – adoção política nas fileiras do Partido Nacional, dos líderes blancos da família Saravia, ao lado dos quais esteve lutando nas revoluções de 1897 e 1904. Dos entreveros contra os colorados, trazia o título de coronel, que ostentava com orgulho.
Já o Brasil era o lar escolhido, da família e dos negócios, com destaque para a Companhia Telefônica Rio-grandense, criada e presidida por ele. Da Europa, Ganzo vinha sempre com novidades. Em meados dos anos 20, não foi diferente. De uma viagem ao Velho Mundo, trouxe a idéia, ainda indefinida, do rádio, a qual, mais do que a ele próprio, vai seduzir a Juan Edison Ganzo Fernandez, o filho, batizado conforme uma mania familiar de homenagear inventores, no caso o da lâmpada incandescente, o norte-americano Thomas Edison.
A rigor, o que o coronel Ganzo propunha não era o rádio propriamente dito, como explicaria, nos anos 70, um dos integrantes do grupo de pioneiros que começava a se formar, Evaristo Bicca Quintana:– O Edison, eu mesmo e mais alguns amigos nos empolgamos com a idéia que nos expôs o coronel Juan Ganzo Fernandez, que conhecera, na Europa, as emissões domiciliares através do telefone.
A utilização das linhas da Companhia Telefônica Rio-grandense era uma forma engenhosa de driblar a ausência de receptores e, talvez, engordar a receita da empresa. Enquanto Ganzo procura convencer seus colegas de diretoria, o núcleo de entusiastas que, mais tarde, daria origem à Rádio Sociedade Rio-grandense torna públicas suas intenções, em 3 de abril de 1924, graças ao bom relacionamento com os jornalistas de A Federação, alguns deles também atraídos pela idéia:“Um grupo de jovens aqui residentes pretende instalar, nesta capital, um serviço de irradiações fônicas a domicílio, mediante modesta mensalidade, a fim de que possam gozar de tão importante melhoramento até mesmo as pessoas menos abastadas.As irradiações fônicas consistem na transmissão a domicílio da radiotelefonia recebida do Rio, Buenos Aires e Montevidéu. Também serão transmitidos a domicílio: concertos, discursos, conferências, séries humorísticas, poesias, audições teatrais, receitas úteis para as famílias, notícias importantes e tudo aquilo que possa interessar às famílias”.
Juan Ganzo e Edison Ganzo.
Segundo Evaristo Bicca, a sugestão de envolver no projeto a empresa controlada por ele não prospera:– Dentro da própria Companhia Telefônica Rio-grandense, o coronel Ganzo encontrou, por parte de outros diretores – Victor Coussirat de Araújo e Viterbo de Carvalho – objeções ao projeto que acabou não passando disso.
A solução veio inspirada na Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, captada com dificuldades na capital gaúcha. Os amadores da radiotelefonia, como eram chamados então, iriam trilhar o caminho do associativismo, criando nos meses seguintes uma entidade quase homônima à de Edgard Roquette-Pinto. Na fundação desta Rádio Sociedade Rio-grandense, destaca-se Edison Ganzo, em quem, gradativamente, cresce o interesse pelos aspectos técnicos da radiodifusão. É ele que, com Evaristo Bicca, busca em Buenos Aires o equipamento transmissor a ser usado pela estação pioneira do Rio Grande do Sul, que vai operar, de modo esporádico, de 7 de setembro de 1924 até meados do ano seguinte. Mais tarde, o mesmo Edison Ganzo ajudaria, com seus conhecimentos, a criar a segunda emissora de Porto Alegre, a Rádio Sociedade Gaúcha.
Assim, a irradiação inaugural da radiodifusão gaúcha naquele Dia da Independência não poderia mesmo ocorrer em outro lugar. É na Vila Diamela, a ampla propriedade dos Ganzo, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, que nasce o rádio no Rio Grande do Sul. Atravessa, hoje, o local da antiga propriedade uma ampla avenida que leva o nome da família de origem hispânica.
O rádio, no entanto, não seria a única inovação ligada à família Ganzo. Graças à Companhia Telefônica Rio-grandense, Porto Alegre, inaugura, em 19 de abril de 1922, o seu sistema de telefonia automática, um avanço tecnológico, na época, inédito em toda a América do Sul, compartilhado apenas com Rio Grande, também por obra da empresa. Antes disto, todas as ligações dependiam sempre de uma intermediação da telefonista. Fora isto, a família participa de empreendimentos como a Companhia Rio-grandense de Usinas Elétricas, com centrais em várias cidades do estado. Quando, em meados dos anos 20, seus negócios em telefonia são vendidos para um grupo dos Estados Unidos, o coronel Ganzo dedica-se a um zoológico montado na sua propriedade no Menino Deus, o primeiro do estado. Em 1927, a família transfere-se para Florianópolis, passando a explorar os serviços de telefonia na capital catarinense, dando continuidade a uma trajetória de intensa ligação com a comunicação eletrônica, trajetória interrompida em fins da década de 60, com a encampação da empresa pelo governo ditatorial do general Costa e Silva.


Artigo escrito por Luiz Artur Ferraretto no site: http://www.carosouvintes.com.br/index.php?option=content&task=view&id=911&Itemid=97

Alberto Ganzo Bugna

Alberto Ganzo Bugna nasceu em 4 de janeiro de 1903. Filho de Ángel Juan Tomás de Ganzo y Pacheco e María Paula Dominga Bugna Raggio. Alberto Ganzo Bugna teve duas filhas, Sara Teresita Ganzo Casal (direita na foto) e Isabel Graciela Ganzo Casal (esquerda na foto). Do casamento de Sara com Horacio Arnoldo Bia Spinelli nasceram 4 filhos: Rodolfo Miguel Bia Ganzo, Silvia Graciela Bia Ganzo, Horacio Alberto Bia Ganzo e Fabián Martín Bia Ganzo. Rodolfo? Ahhhhh... acabamos de nos conhecer! Interessante, primos distantes tanto na distância quanto na família. Ele no Uruguay e eu no Brasil. Não nos conhecemos pessoalmente, mas em breve, com certeza teremos oportunidades. Este post é um pedido especial que Rodolfo me faz. Com carinho a seu avô Alberto. "Quiero pedirte un favor muy especial, y es que incluyas en el blog unafoto de mi abuelo Alberto Ganzo Bugna ( hijo de Titi Ángel) yafallecido a quien quise muchisimo y cuyo recuerdo me anima mucho aunhoy en día." Rodolfo Miguel Bia Ganzo

Dona Margarita Fernandez


Aqui está a foto da Matriarca dos Ganzo do Uruguay e Brasil. Margarita Fernandez tinha 16 anos quando se casou com Juan Tomás de Ganzo y Pacheco de 23 anos em 22 de dezembro de 1866.

30 agosto 2006


Mais uma raridade que acaba de me ser enviada por Rodolfo Bia Ganzo do Uruguay. É incrível como deixamos as histórias lindas de nossas vidas evaporarem-se!
Lembro-me de meu avô por parte de pai, Argemiro Afonso Pereira, mais conhecido como Merico, contando histórias hilariantes, outras dramáticas e nós atentos ouvindo, sentindo a emoção daqueles tempos. Parecia um filme, tamanho os detalhes. E ficou no tempo... não gravamos, não escrevemos... tempo bom que deixamos de aproveitar com nossos familiares.
Por isso, penso eu, devemos sim, começar a entrevistar nossos parentes, amigos, anotar, gravar tudo. Um dia nossos filhos irão agradecer nosso esforço, aliás, não é esforço e sim prazer ter esta aproximação com nossa familia. Mãos à obra e bom trabalho! Conversem com todos e peçam que conte suas histórias... são muitas e deliciosas! E não esqueçam, me mandem...
Um detalhe sobre esta foto: Juan Ganzo Fernandez é o quarto da esquerda para a direita e no rodapé da foto, consta como Comandante Juan Ganzo Fernandez. Esta foto deve ter sido tirada durante a revolução blanca de 1897. A Alcunha Coronel, como era tratado aqui no Brasil, só seria herdada mais tarde. E ele não era oficial do exército!. Por isso achei muito interessante esta foto.

Link interessante: http://www.rau.edu.uy/uruguay/historia/Uy.hist3.htm

Don Juan Ganzo Fernandez


Juan Ganzo Fernandez emigrou para o Uruguay com sua família aos 12 anos. Provavelmente lá pelo ano de 1884, pois não tenho a data exata de seu nascimento. Lá, conheceu Clorinda Caricochea e casou-se. Tiveram Juan Carlos, Juan Edson, Diamela, Franklin e Berta (gêmeos) e Radiun Ganzo Fernandez. Ainda no Uruguay, Juan Ganzo originou dois filhos fora do casamento. Um desses filhos, anos mais tarde, assumiu e pediu perdão pela demora em reconhecê-lo (não o fez antes porque Clorinda não admitia). Seu nome: Serafin Ramirez... Tio Ramirez. Pessoa maravilhosa que tive o prazer de conhecer. O outro filho, segundo minha mãe, se chamava Manoel e continuou a viver no Uruguay. Juan separou-se de Clorinda e mais uma vez casou-se. Casou com Florinda de Mônaco. Deste casamento nasceram, Margot Ganzo Monaco e Juan Ganzo Fernandez Filho (Juancito).

José Tomás de Ganzo y Fernandez


Don José Tomás de Ganzo y Fernandez radicou-se também no Uruguai, mais precisamente em Melo. Casou-se com Manuela Rossomanto e teve 4 filhos: Nestor Juan  Ganzo Duque, Margarita Ganzo Álvarez, Elbia Ganzo Álvarez e  José Pedro Ganzo Álvares. Todos do Uruguai.

Ángel Juan Tomás de Ganzo y Fernandez


Don Ángel Juan Tomás de Ganzo y Fernandez, bisavô do meu primo Rodolfo.
Ao que parece, irmão mais velho de 4 filhos de Margarita Pacheco e Juan Tomás de Ganzo y Pacheco.
Ángel morou em Montevideo, Uruguay e lá, teve uma trajetória de êxito como comerciante na área da eletricidade. Pioneiro neste ramo em seu país, foi figura destacada na sociedade uruguaia. Ángel Tomás de Ganzo Fernandez nasceu em Yaiza, Lanzarote em 26 de janeiro de 1871.

Diario de Notícias 12 de julho de 1926


Recorte do Jornal Diario de Notícias de 12 de Julho de 1936. Reportagem sobre a inauguração da Central Automática de Navegantes.

Enviado por Rodolfo Bia Ganzo - Uruguay

Folder da Cia Telefônica Catarinense na V FAMOSC





Tenho alguns folders deste aqui em casa... desde pequeno acho-os muito bacanas. Contam a história de meu bisavô de maneira lúdica. Voltando a ser criança...

A Cia. Rio Grandense de Comunicações


Juan Ganzo Fernandez fundou a Cia Telefônica Rio Grandense. Posteriormente, com sua ida para Santa Catarina, fundou a Cia Telefônica Catarinense com a ajuda de seu filho Juan Carlos Ganzo Fernandez.

Aqui um breve histórico pego na internet:

1900 - O uruguaio Juan Ganzo Fernandez instala uma rede telefônica em Jaguarão, ligando-a às cidades uruguaias de Mello e Artigas, onde já era concessionário.
1902 - É organizada a empresa "Ganzo, Durruty e Cia", que expande os serviços telefônicos em Porto Alegre, Pelotas, Rio Grande, São Leopoldo, Montenegro, Caí e Pedras Brancas.
15 de junho de 1908 - É criada a Companhia Telefônica Riograndense, com o apoio de vários investidores.
Janeiro de 1909 - Inaugurada em Porto Alegre a primeira central telefônica a bateria central, à época a mais moderna em tecnologia, tornando a capital gaúcha a quinta cidade do mundo e a primeira da América do Sul a dispor de equipamento semelhante.
Maio de 1912 - Inaugurada a primeira linha de longa distância entre Porto Alegre e Pelotas.
29 de abril de 1922 - Ocorre a inauguração da primeira central automática de Porto Alegre, que se tornou a primeira cidade do país e a terceira da América do Sul a implantar uma central como essa.
22 de novembro de 1925 - Ativação da Central Telefônica Automática de Rio Grande.

Continua...

Links interessantes: http://www.ub.es/geocrit/sn-46.htm
http://www.riogrande.com.br/historia/comunicacoes1.htm
http://www.carosouvintes.com.br/index.php?option=content&task=view&id=911&Itemid=97
http://www.abphe.org.br/congresso2003/Textos/Abphe_2003_48.pdf#search=%22juan%20ganzo%20fernandez%22

29 agosto 2006

Juan Carlos Ganzo e Clorinda, sua mãe


Esta foto julga-se de 1896.
Juan Carlos nasceu
em 03 de fevereiro de 1892 no Uruguay. Filho de Juan Ganzo Fernandez e Clorinda Caricochea de Ganzo.

Juan, Virginia e Ángel Ganzo Fernandez


Recebi esta e outras fotos de Rodolfo Bia Ganzo do Uruguay. O mais interessante disto é que jamais havíamos visto tais fotos. Mais um motivo para idolatrarmos a internet. Graças a esta tecnologia, hoje estamos nos conhecendo e enriquecendo muito a história de nossa família.

Aqui tudo começou...



Pessoal, nossos antepassados iniciaram sua saga a partir da Ilha de Lanzarote, Arquipelago das Canárias, possessão espanhola.
Então é interessante que se dê uma olhada na Ilha de Lanzarote através do Google Earth.
Para quem não sabe, é um programa gratuito disponibilizado pelo mega site de procura Google. Com este programa é possível inclusive ver a Paróquia de Nuestra Señora de Los Remédios, em Yaiza, Lanzarote, que é nada menos que a igreja onde casaram-se Juan Tomás y Pacheco e Margarita Fernandez, no dia 22 de dezembro de 1866.
Nesta mesma igreja, ao que tudo indica, foram batizados também os filhos do casal, já que, ao menos a certidão de nascimento de Angel Juan Tomáz de Ganzo foi expedida lá em 29 de janeiro de 1871.
Bem, aqui está um link para quem não tem o Google Earth. É gratuito e fácil de instalar: http://earth.google.com/download-earth.html
E aqui, logo após a instalação do Google Earth, está um link que deverá ser clicado com o programa aberto. Clicando neste link, o próprio Google Earth vai lhe levar para Yaiza e direto à igreja Nuestra Señora de Los Remédios... Boa viagem!!!
http://bbs.keyhole.com/ubb/download.php?Number=574005

Mais um link interessante sobre Yaiza: http://www.lanzaroteisland.com/espanol/pueblos/yaiza/

28 agosto 2006


Ainda há pouco recebi um e-mail de meu primo Rodolfo do Uruguay. É incrível... nem sabia que havia parentes no Uruguay e agora tenho vários na nação vizinha. Muito bom... estou muito feliz com isto. Mandou-me fotos de minha Tataravó com seus filhos, filhas e netos. Bem, achava que a nomenclatura seria mais do que TATARAVÓ, mas estava enganado. Vejamos esta explicação que peguei na internet: TATARAVÔ - Composto do grego tetra, prefixo que significa quatro, e avô, é a expressão indicativa do quarto avô, ou o pai do trisavô. Refere-se ao avô, que, mostrando a ordem familiar ascendente, está colocado em quarto lugar, ligando-se ao tataraneto por um parentesco consangüíneo de quinto grau. É denominado, também, tetravô. A partir do tararavô é esta a ordem descendente: trisavô, bisavô, avô, que em relação aos netos, estão em quarto, terceiro e segundo grau de parentesco consangüíneo, respectivamente. Vulgarmente, atribui-se ao trisavô (terceiro avô), a denominação de tataravô. Mas, em realidade, tataravô é o quarto dos avós (De Plácido e Silva - Vocabulário Jurídico, IV, p.323). Quanto a ordem ascendente, a partir de tataravô ou tetravô, é comum abandonar os nomes especiais, como bis-avô, tris-avô e tetra-avô, que usam prefixos gregos correspondentes à numeração, para utilizar-se de numerais procedidos do vocábulo avô. Assim:

EXPRESSÃO, DEFINIÇÃO
Bisavô bis (dois) - segundo avô
Trisavô tri (três) - terceiro avô
Tetravô ou Tataravô tetra (quatro) - quarto avô
Quinto avô No lugar de pentavô
Sexto avô No lugar de hexavô
Sétimo avô No lugar de heptavô
Oitavo avô No lugar de octavô
Nono avô No lugar de nonavô
Décimo avô No lugar de decavô
Etc.

Pois bem... assim está! E aqui a foto magnífica:

Um pouco de história... Mas há dúvidas

Meu bisavô originou-se da Ilha de Lanzarote, Ilhas Canárias, possessão espanhola. Lá, na cidade de Yaiza (lê-se Iaíssa) existem várias familias com o mesmo sobrenome, tanto grafado Ganzo como De Ganzo, são a mesma coisa. A origem do nome Ganzo nas Ilhas Canárias procede de Portugal da familia dos Guedes e o primeiro que usou o apelido foi Lourenco Martins Ganço, casado com Maior Pires Ervilhao, nascendo deste matrimônio um filho, continuador do apelido Ganzo, pasando logo a um de seus descendentes cujo nome se desconhece, a Lanzarote onde se assentou em um lugar ao qual deu nome. Neste núcleo de povoação conhecido como Ganso ou Ganzo existiam no século XVII ao menos cinco casas documentadas, sendo este lugar morada da familia de Juan Tomás de Ganzo, que ocupou vários cargos, como o de escrivão público durante o século XVII e que realizava suas atividades entre seu lugar de residência no lugar de Ganzo e na Villa de Teguise (antiga capital da ilha) e teria propiedades em Ganzo, Uga e El Chupadero, todos estes lugares aparecem nos documentos da época, ou seja, que sua existência é certa.
Quanto ao desaparecimento do lugar ou aldeia de Ganso (essa é a grafia da época) não há referências históricas claras referente a data exata em que foi sepultada por lava vulcânica, pois foi devido a sucessivas erupções vulcânicas do Timanfaya ocorridas entre 1 de setembro de 1730 e 16 de abril de 1736, que inclusive destruiu também Santa Catalina, Ganso, Chichiganso, Chimanfaya, El Chupadero, Tingaya, Testeína e Mazo. Pouco se pode saber anteriormente ao ano de 1618, em que os ataques de piratas e do turco Arraéz se encarregaram de destruir os documentos dos cartórios de Lanzarote quando queimaram e arrasaram Teguise (capital da ilha até meados do século XIX), levando-se consigo a metade da população da ilha. Nesses momentos desapareceu toda a documentação notarial anterior ao ano de 1618. No ano de 1660 existiam em Ganso ao menos tres maretas chamadas Ganso, Villaflor e Nosa. Também existem dados sobre a venda de dois terços do término de Ganso que realizou Guillén de Betancor Velázquez, padre que havia sido de Yaiza ante o escrivão Juan José de Hoyos, com suas casas, currais, maretas, vegas e terras de pan sembrar, feitas e por fazer, do que se deduz que o outro terço do lugar quem possuia era Juan Tomás de Ganso, já que este tinha propriedades em Ganso, Uga e El Chupadero.

Texto enviado por Félix Juan Montelongo, natural de Yaiza, Lanzarote.

Un poco de historia... pero haber dudas

El origen de este apellido en cuanto a su implantación canaria procede de Portugal y aparece con distintas grafias: Ganzo, de Ganzo, Ganso y de Ganso. Este apellido procede de la voz portuguesa ganço, de etimología poco clara, que podría provenir tanto de ganho (lucro) como de ganso (ave palmípeda). Los primeros miembros de la saga son de origen portugués llegados posiblemente a Lanzarote a principios del siglo XVI cuando la masiva arribada de emigrantes portugueses para cultivar cereales en las llanuras de la isla, donde parece ser que un portador del apellido Ganço, cuyo nombre se desconoce, debió asentarse y dar nombre al lugar de Ganso. Este lugar fue asiento de la familia del capitán Juan Tomás de Ganzo que realizaba sus actividades entre su lugar de residencia y la Villa de Teguise (antigua capital de la isla), ocupando diversos cargos, escribano público y de Cabildo, por merced del conde y marqués de Lanzarote, don Agustín de Herrera y Rojas, otorgada el año 1625, Justicia Mayor, Juez Ordinario y Alcalde Mayor de la isla, así como escribano de Cámara de la Real Audiencia de Canarias. Este Juan Tomás de Ganzo, tenía propiedades en Ganzo, Uga y El Chapadero. El apellido Ganzo proviene de la familia de los Guedes. Gueda Gomes, hijo de Gomes Mendes Guedeao y su esposa Chamoa Mendes, casó con Urraca Henriques de Portocarreiro, hija de Henrique Fernandes Magro y de Ouroana Reimondes de Portocarreiro, que estuvo en la conquista de Sevilla. De este matrimonio nacieron, entre otros hijos, Gil Guedes, que casó con María Fernandes de Sousa, hija de Fernao Gonçalves de Sousa y de su mujer Teresa Pires, de quien nacieron entre otros hijos, Martín Gil de Aroes. Este Martín Gil de Aroes, casó con Toda Lourenço de Gundar, hija de Lourenço Fernandes de Gundar y de Maria Martins de Ataide y tuvo a Lourenço Martins Ganço, que casó con Maior Pires Ervilhao, hija de Pedro Martins Ervilhao y de Elvira Pires, naciendo de este matrimonio Estevao Lourenço Ganço, continuador del apellido paterno que casó con Teresa Gomes, hija de Gomes Pais de Azevedo y de Constança Rodrigues de Vasconcelos, de cuyo matrimonio nacieron varios hijos.
Juan Tomás de Ganzo fue nombrado Alcalde Mayor de Lanzarote el 27 de febrero de 1658 y tuvo al menos una hija llamada María Perdomo de Ganzo, a quien el marqués de Lanzarote le concedió el oficio de escribano público y de cabildo el 28 de noviembre de 1645, y que ésta cedió luego a su esposo Juan de Betancor Jerez, todos estos documentos se custodian en el Archivo Histórico de la Villa de Teguise. La parroquia de Yaiza fue erigida el 10 de septiembre de 1728 y conserva los libros de registro de bautismo y otros desde esa fecha, aunque en 1818 se erigió también en la zona, la parroquia de Femés, la cual dejó de ser parroquia en 1962 y vuelve a depender de Yaiza. De seguro que en está parroquia encontrarás a tus antepasados. En cuanto al apellido Ganzo, originario del pueblo cántabro de su nombre, el cual visité hace unos años, nada tiene que ver con el apellido Ganzo de Canarias. Además el apellido Ganzo aparece en antiguos documentos de Lanzarote escrito de varias formas, entre ellas el Ganço portugués.
Acabo de encontrar el testamento otorgado por Diego Ruiz ante el escribano público Salvador de Quintana Castrillo el día 28 de agosto de 1618, que entre otras cosas dice que dicho documento se firmó en la casa del otorgante que está en Ganso, también declara que aportó a su matrimonio 6 fanegadas de tierra que lindan con el lugar de Ganso y que heredó de sus padres unas suertes de tierra en el término de Ganso, en el lugar que dicen Lago, con las casas y morada que habita, una prueba documental más de la existencia del lugar llamado Ganso Referente a Juan Tomás de Ganzo éste anteponía a su apellido la preposición de, lo que significa claramente que su apellido procedía con toda probabilidad del lugar de Ganso, pues seguramente aparte de residir en dicho lugar debía ser tambien natural de allí.

Juan Montelongo

25 agosto 2006

O Brasão da Família

Árvore Genealógica - O Começo

Olá pessoal...

Estou iniciando este blog com muito entusiasmo.
Há poucos dias recebi um e-mail relatando fatos de minha família. Coisa bem antiga, sobre os antepassados. Foi uma surpresa e tanto! Inclusive, ao que parece, não somos de descendência espanhola e sim portuguesa. Portanto... muito trabalho pela frente.
Reunir documentos, fotos, entrevistas, publicações, etc. Muita coisa pra fazer, mas se Deus quizer, será muito gratificante e ajudará a reunir esta nossa família há tanto tempo separada pelo mundo.
Vamos nessa, rumo ao SUCESSO!!!

Espero que todos os Ganzos se proclamem. Aqui está um espaço para isso. Mandem seus e-mails, endereços, msn... vamos lá, mostrem-se!

Abraços

Maurício Ganzo Pereira/Florianópolis, Santa Catarina - Brasil