20 agosto 2008

Desvendando a Árvore Genealógica - Margarita Fernandez

Sabe aquela foto... aquela... antiga, da qual eu nunca tinha visto, que me foi enviada lá do Uruguay pelo nosso recém descoberto primo, Rodolfo Bia Ganzo... aquela... com todos os membros da família lá pelos anos de 1906? Pois então... foi a partir dela que se originou todo o estudo e a tentativa de reunir os nomes dos integrantes da família Ganzo. Nela, descobri que meu bisavô não era filho único... não... havia uma família enorme e linda ao seu redor!
Os anos se passaram... praticamente todos daquela foto já faleceram... já há muito tempo se separaram... agruras da vida, precisaram se separar...
Seus filhos, netos e bisnetos continuaram sua saga... levaram adiante a disposição para a vida, a vontade de vencer, a simpatia e a emoção dos Ganzo, originários das Canárias... Espanhóis.
Agora, cabe-nos aproximar novamente nossos parentes... encher de alegria e saudade nossos corações. Fazer valer a pena cada segundo vivido... honrar a família... orgulharmo-nos de nosso passado.
Então meus amigos... passo agora a destrinchar nossa àrvore, dar nomes, se possível... dizer seus paradeiros...

Margarita Fernandez


Matriarca dos Ganzo, casou-se aos 16 anos de idade com José Tomás de Ganzo y Pacheco, em 1866 no povoado de Yaiza, na ilha de Lanzarote, nas Canárias. Teve 4 filhos, José, Ángel, Juan e Virgínia.
Seu marido, José Tomás, veio a falecer ainda muito jovem, deixando-a responsável pelo sustento de sua família.
Trabalhou com afinco, numa criação, hoje pouco usual... criação de cochinillas, que são insetos que se procriam em plantas da família dos cactos. Deste inseto, faz-se até hoje, corantes naturais para a indústria cosmética e textil. Porém, com a descoberta dos corantes artificiais, aquela que era a única forma de sustento viável para sua família, numa ilha de solo vulcânico, passou a não satisfazer mais. Quando a situação se tornou desesperadora, enviou dois de seus filhos, Ángel e Juan para o Uruguay, apenas com uma carta de recomendação a alguma família canária já fincada em solo oriental.
Seus filhos juntaram dinheiro por algum tempo, e quando conseguiram o montante necessário, trouxeram-na junto com seus outros dois filhos, José e Virgínia.
Quando mudou-se para o Uruguay, ainda muito pobre, provavelmente, aventurou-se na fabricação de doces e da venda à domicílio. Como era uma grande cozinheira, prosperou e tão logo foi possível, abriu sua confeitaria, que viria a ser uma das melhores de Florida, no Uruguay.
Com a mudança de Juan Ganzo para o Brasil, mais precisamente para Rio Grande, no RGS, Margarita continuou no ramo das docerias, abrindo uma confeitaria nesta cidade.
Não tenho mais dados sobre ela...

Nenhum comentário: